O único Restaurante Universitário (RU) que frequento é o central, e é apenas lá que existem caixas onde você usa a sua carteirinha de estudante para carregar tickets (que antes eram de papel) e passar na catraca, como se fosse um bilhete único. Ou seja, você pode tentar escapar das filas do bandejão central, usado o restaurante da Química ou o da Física, mas pelo menos uma vez por mês terá que passar por lá para recarregar o seu cartão.
Na verdade eu só passei a refrequentar o bandejão no semestre passado e, como em todo fim de semestre, as filas vão rareando e você consegue comprar tickets e fazer a sua refeição sem problemas, portanto, não estava acostumada ao furdunço de começo de ano. As filas são simplesmente quilométricas! Minha gente, o que é aquilo? Resultado: passaram-se o primeiro e o segundo dia e ainda não tinha conseguido carregar o meu bilhete. Por um milagre, no terceiro dia da primeira semana de aulas consegui carregar o meu e parar de passar fome (comi uma coxinha no primeiro dia e um x-bacon no segundo).
Legal, comprei dez tickets, e esperava que na sexta-feira estivesse mais tranquilo, porque é o dia em que, pelo menos na Letras, os alunos do primeiro ano não têm aula. Mas que nada! Só tenho tickets para jantar até terça-feira e, das duas uma: ou o meu milagre acontece e carrego em tickets tudo o que possuo em dinheiro, ou uso meu tempo de janta só para ficar na fila e comer um salgado qualquer para forrar o estômago.
O outro dos problemas tem sido sair da USP, não no sentido de se formar, como todo professor de cursinho brinca, mas sair do espaço físico para conseguir tomar o seu ônibus de volta para casa! Tiraram muitas linhas de dentro da USP, e os ônibus demoram cada vez mais e vêm mais e mais lotados. Vou ter que começar a alternativa que testei ontem: sair da Letras e gastar mais cinco minutos em caminhada para ir até o ponto da História e pegar uma linha mais decente.
Isso porque já faço um longo percurso em caminhadas, tudo para driblar o atraso e a superlotação de outras linhas em outros percursos que tenho que fazer durante o dia. É cada vez mais difícil morar nesta cidade!
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